domingo, 21 de novembro de 2010
Scout Niblett - CCVF - 06/11/10
domingo, 24 de outubro de 2010
Linda Martini - Hard Club Porto - 23 de Outubro 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Rosetta - A Determinism Of Morality
domingo, 19 de setembro de 2010
Helmet - Seeing Eye Dog
Parece-me o melhor dos discos Helmet pós-reunião, mas longe de fazer esquecer os áureos anos noventa desta banda.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Its Alive... Its Alive...
O Optimus Alive é provavelmente o melhor festival do país. Dizemos isto por várias razões, mas a principal é sem dúvida o cartaz que é apresentado. O cartaz deste ano, nos 3 dias tem pérolas como Faith no More, Pearl Jam, LCD Sound System, Maniac Street Preachers, Gosssip, The XX, Girls, etc, etc, etc... e isso foi o que constatado na passada quinta-feira, dia 08 de Julho. Deslocamo-nos a Lisboa para ver o primeiro dia deste festival que nos oferecia nomes como Faith no More, Alice in Chains, The XX, The Drums, Florence and The Machine, Devendra, Kasabian, entre outros.
Face à oferta, foi necessário fazer opções, sendo que o que nos fez mover foi essencialmente Alice in Chains e Faith No More, estes, 17 anos depois de os ter visto no Porto pela primeira vez, no já desaparecido Pavilhão Acácio Lelo, à Boavista.
Assistimos a 4 concertos: The Drums, Moonspell, Alice in Chains e Faith No More. Tentamos assistir ao concerto dos The XX, mas foi impossivel chegar à tenda onde estava localizado o palco Super Bock. Ouvimos ao longe o concerto dos Kasabian, que juntamente com Moonspell nos pareceram as bandas à parte do cartaz deste dia.
Comecemos então com os The Drums, banda de Nova Iorque que acaba de editar o seu primeiro álbum, este quarteto apresentou-nos um concerto em versão enérgica e descomprometida. Estes The Drums revelaram-se bastante competentes nesta sua primeira vinda a Portugal, tendo posto a plateia a mexer e a cantarolar os hits mais conhecidos do grupo. Sem conhecimento de fundo do novo álbum, o qual em breve terá a sua revisão neste espaço, as suas músicas revelam-se entretidas, mas não nos parecem que fiquem na memória, para mais tarde recordar, muito pelo contrário. A sua música soa a Verão, num belo anúncio de uma qualquer marca de telemóveis... Sem deslumbrar, foram um começo bastante promissor do que nos esperava para resto do dia.
Também sem grande conhecimento da discografia, assentamos arrais em frente ao palco principal onde encontramos os Moonspell. No concerto, contaram coma presença da antiga vocalista dos The Gathering, Anneke van Giersbergen, que coloriu algumas das interpretações e deu algum ânimo à plateia. Os temas mais conhecidos, foram aqueles que mais fizeram vibrar os presentes e a mim também, que sem ser um grande conhecedor do universo musical da banda, vou conhecendo as músicas mais tocadas.
O concerto dos Alice in Chains foi bastante profissional. Estava com grandes expectativas, que apesar de não terem sido alcançadas na sua totalidade, não foram defraudadas nos perto de 60 minutos de concerto. Jerrey Cantrell é um líder, que não gosta de o demonstrar, mas toda a gente sabe que é ela que manda e que domina. A banda sem querer, gira em volta da sua personagem, e sem sendo intencional transmite um ar místico, a uma banda que ficará para sempre na história da música como sendo uma das precursoras do movimento grunge juntamente com Nirvana e Pearl Jam. O concerto foi uma mistura das grandes músicas do passado, aliado às músicas do novo disco. Esta opção, que se percebe, porque a banda continua e não quer viver à sombra do passado, revelou-se bastante interessante. A dinâmica em palco do vocalista William DuVall, contrastava com a presença de Cantrell e do baixista Mike Inez. O público vibrou e cantou e puxou pela banda durante todo o concerto.
Finalmente, chegamos aos Faith No More. O concerto da noite e um dos concertos do ano para mim. Mike Patton foi o homem desta noite. Ele sim um verdadeiro front man, que domina, que põe em alvorço, que anima, que insulta que critica… tudo isto ao mesmo tempo, em oscilações continuas. Senhor de uma voz capaz de ir desde os mais graves aos mais agudos, passando pelos falsetes, Patton foi o mestre-de-cerimónias da festa. Divertiu e divertiu-se. Falou sempre num misto de português, espanhol e italiano. Fez piadas sobre tudo e todos, dedicou a música Caralho Voador a Cristiano Ronaldo (“Que palhaço” dixit), cantou Evidence em português, pôs 38000 pessoas a cantar “porra caralho” em uníssono e ainda teve tempo para fazer crowd surf pelo púbico presente!Será difícil apagar da minha memória este concerto onde um best off das melhores músicas da banda foi apresentado. Músicas como Epic, Last Cup of Sorrow e Midlife Crisis foram cantadas em uníssono por todos os presentes. Tudo isto abrilhantado pelo resto da banda, também eles divertidos com tudo o que se estava a passar nesta noite em palco.
Foi grande, foi espectacular e tão cedo não me irei esquecer desta noite…
Wolf Parade - Expo 86
sábado, 3 de julho de 2010
Milhões de festa
domingo, 27 de junho de 2010
Micah P. Hinson - Micah P. Hinson And The Pioneer Saboteurs
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Harvey Milk - A Small Turn Of Human Kindness
domingo, 20 de junho de 2010
Xiu Xiu - Dear God, I Hate Myself
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Temos Manta...
(Blood Red Shoes)
domingo, 13 de junho de 2010
65daysofstatic - We Were Exploding Anyway
quinta-feira, 10 de junho de 2010
PAUS+HEALTH - Casa da Música - 02/06/10
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Grizzly Bear - Coliseu do Porto - 27/05/10
The National - High Violet
Na primeira audição do disco fica-se com uma sensação de desilusão. Não era aquilo que eu queria ouvir. Mas após mais umas quantas rodagens, comecei a ouvir o som dos The National… o som deles estava lá, e a primeira palavra que me vem à cabeça após High Violet se entranhar na pele é a de melancolia…
Mais umas quantas rodagens no rádio do carro e já não há dúvidas para mim: este disco vem um pouco na linha dos anteriores, nomeadamente Boxer ou Alligator. E ao dizer isto, não quer dizer que seja mau… antes pelo contrário, é bom! “High Violet” é um grande disco! Muito bem trabalhado, com tudo no sítio. Vê-se que estes 5 rapazes de Brooklyn sabem bem aquilo que fazem. Definiram um caminho, o das grandes músicas, e é por esse mesmo caminho que querem seguir.
Com este disco os The National serão certamente considerados uma das grandes bandas da actualidade e uma das que ficará para a história da Música. São, sem dúvida, uma banda “com pinta”.
Em “High Violet” podemos encontrar músicas que nos fazem sentir aconchegados, mas que nos levam para a tristeza, para territórios depressivos e de introspecção. A voz de Matt Beringer ajuda a que isso aconteça e o mesmo se pode dizer das letras. Mas resumindo... vale a pena ouvir, porque em 2010 poucos serão os discos que atingirão o nível deste. Será um dos melhores do ano!